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9 dicas para motivar seus filhos nos estudos


fonte da imagem: Canva

Uma preocupação comum a maioria dos pais é que os filhos sejam bem-sucedidos nos estudos. Muitas vezes, porém, adotamos práticas que os deixam ansiosos ou os desestimulam.

Quando os ameaçamos e punimos diante de resultados insatisfatórios isso pode gerar ansiedade, medo e, inclusive, impactar na crença de autoeficácia das crianças. A grande questão é que quando estamos nos sentindo ameaçados, nosso cérebro entra em estado de alerta, ele entende que nossa vida está em perigo e, para entrar no modo de luta ou fuga, ele precisa desativar a parte responsável pelo raciocínio lógico e analítico, por exemplo. Agora me diga, como uma criança poderá conseguir fazer uma boa prova se estiver se sentindo ameaçada?

Outro erro comum é dizer que a criança foi bem, pois, é inteligente. Os rótulos geram identificação e a criança começa a acreditar que só será aceita se for inteligente o que, na cabeça dela, é sinônimo de bom desempenho. Isso traz para ela a ideia de que não pode fracassar ou errar, o que também gera ansiedade.

Ju, mas se nós não podemos punir, nem elogiar, o que faremos? Preste atenção nessas dicas e tudo vai fazer sentido para você!

 

1. Oriente seus filhos a manterem uma rotina de estudos.

2. Jamais o compare com outras crianças. Cada uma é única e está em seu próprio processo.

3. Elogie e motive, reforçando a autoconfiança. Lembrando que o elogio não é sobre a criança, mas sobre a tarefa. “Olha, você se dedicou e foi muito bem na prova. Foi fruto do seu esforço. Parabéns!” O elogio precisa ser descritivo!

4. Ajude-o a criar estratégias de estudo. O que funciona melhor para seus filhos (fazer resumo, mapa mental, explicar a matéria, ouvir, etc)?

5. Diante de erros ou resultados insatisfatórios, não brigue nem puna. Oriente-os a revisar a prova, aprendendo com os erros. Provas não são para punir ou para classificar as crianças em ordem de inteligência, elas são um instrumento de automonitoramento: servem para avaliarmos o que aprendemos e o que precisamos estudar mais.

6. Em vez de dar as respostas, incentive-os a refletir para encontrá-las. Para uma criança que está aprendendo a escrever, por exemplo, em vez de ditar as letras você pode perguntar: “Bola. Quais letrinhas você acha que a gente usa para escrever BO?” Essa reflexão a deixará mais ativa no processo de aprendizagem.

7. Para os mais velhos, observe o que poderá motivá-los para os estudos. Talvez um objetivo profissional possa fazer com que estudar faça sentido para eles, se isso for um meio de se atingir uma meta. Contudo, em vez de dar respostas e ameaçar, dizendo que ele não chegará a lugar algum se não estudar, faça perguntas, estimule a curiosidade, permita que ele descubra o que é necessário para atingir seus objetivos. "Que legal! Então você gostaria de ser uma juíza! O que será que é necessário para chegar lá? Vamos pesquisar!". Então vocês verão todas as etapas necessárias e você poderá continuar com uma postura motivadora, demonstre que você acredita no potencial dos seus filhos! "Tenho certeza de que, com dedicação, você é capaz de chegar lá!"

8. Leia para seus filhos desde bem cedo ou visite, com eles, a biblioteca da sua cidade, incentivando a leitura.

9. Permita que eles tenham acesso a linguagens artísticas diferentes (música, teatro dança, artes plásticas). Elas também são importantes ferramentas de aprendizagem.

 

Agora é só colocar essas dicas em prática. Depois me conta como está sendo!

 

 

Juliana Louvise

é Psicóloga especializada em Terapia

Cognitivo-Comportamental na Infância

pela PUC PR (em formação) e autora do

livro Águas Passadas Colorem Moinhos.

 
 
 

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